sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O seu regador verde
de plástico para a sua falsa planta artificial, na terra artificial de plástico que ela comprou a um homem de borracha, numa cidade cheia de planos de borracha, para se livrar de si mesma.
Eu lembro de coisas que você
já esqueceu. Detalhes que me fizeram tão feliz. Eu lembro de coisas que eu queria esquecer, mas eu não vou conseguir, não enquanto eu respirar.
O amor nos torna na maioria
das vezes fúteis quando bate em nossa porta e nem sempre ele está disposto à nos ser favorável. Amar não é apenas falar, é sentir. Nem todos tem a total capacidade de conseguir demonstrar o suficiente o quanto um sentimento é verdadeiro, porém todos tem o total direito, quando se quer, de saber a sutil diferença entre a mentira e a verdade, afinal, amor verdadeiro não sobe em suas costas, mas sim, lhe carrega!
Para não sofrer
eu vou me drogar de outros, eu vou me entupir de elogios, eu vou cheirar outras intenções. Vou encher minha cara de máscaras para não ser meu lado romântico que tanto precisa de um espaço para existir ridiculamente. Não vou permitir ser ridícula, nem uma lágrima sequer, nem um segundo de olhar perdido no horizonte, nem uma nota triste no meu ouvido. Eu sei o quanto vai ser cansativo correr da dor, o quanto vai ser falso ignorar ela sentada no meu peito. Mas vou correr até minha última esquina. Vou burlar cada desesperada súplica do meu coração para que eu pare e sofra um pouquinho, um pouquinho que seja para passar. Suor frio da corrida, sempre com sorriso duro no rosto e o medo de não ser nada daquilo que você me fez sentir que eu era. Muita maquiagem para esconder os buracos de solidão. Muita roupa bonita para esconder a falta de leveza e de certeza do meu caminho.
Em algum lugar a fraqueza
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